Reino Dividido



Prólogo


Nunca pensei que minha não vida  se tornaria nesse inferno. Um coração morto e petrificado se desfez em pedaços por causa de um lindo sorriso e este mesmo coração agora amarga o sabor da traição e tem sede, muita sede de vingança. Quando foi que eu falhei? Como foi que eu não vi tudo isso acontecer bem debaixo do meu teto. Aquilo que eu mais amo se tornou agora algo que eu odeio e objeto de meu desprezo. Meu pequeno milagre, meu mundo está destruído e meu reino divido.

Tempos atrás...

“Mais uma batalha contra aqueles malditos lobisomens. Mais uma batalha cruel e cheia de vítimas inocentes . Muito sangue desperdiçado. E um amigo conquistado, Félix – meu amigo, meu irmão.

-Aro meu filho, se aproxime e admire esta mulher de pele bronzeada  pelo sol das ilhas Baleares*. -  disse Viktor.

-Mestre ela é...- como dizer? Pensei enquanto o mestre supremo de nossa espécie me oferecia o corpo e o sangue daquela mortal como premio por mais uma conquista.

-O que há Aro? Não pretende se apossar do seu sangue ou de sua ‘formosura’?

Meu coração bateria a mil se ele fosse vivo. Que mulher inacreditavelmente bela. Olhos verdes , cabelos negros como a noite que tanto aprecio, longos e cacheados . Ela usava um vestido de seda, estava uma maltrapilha e só Deus sabe o que raios acontecera a ela durante seu cativeiro . O veneno em minha garganta queimava e meu desejo por seu sangue que parecia cantar para mim crescia rápido demais. Só me refreie por um motivo que eu não sei bem qual. Não podia machucá-la, não queria. Seus olhos verdes me olharam com suplica e eu desmoronei por dentro.

-Aro estou ficando impaciente. Pegue-a ou a dê ao Félix, ele é tão merecedor quanto você ! – exclamou meu pai.

Félix que estava ao lado daquela linda morena me olhava constrangido, não era preciso dizer uma única palavra , não era preciso eu tocar para saber o que ele pensava.

-Sim mestre – forcei meu olhar frio e calculista – pegarei o que é meu e me divertirei. Agora que os lobos estão quase extintos devemos comemorar a soberania vampírica.

Andei dois passos firmes e puxei a bela dos punhos fortes do meu amigo Félix. Ela soltou um gemido , não sei se de dor ou de medo. Como eu me odiei por fazê-la assustar-se. Félix parecia um tanto relutante em deixá-la comigo, meu mestre ria largamente.

-Isso não acabou! os senhores não venceram a guerra. Podem ter meu sangue, meu corpo mais nunca minha obediência . Não me importo quem é o mais forte ou o mais soberano, lobisomens sempre existirão e um dia esse ódio acabará. – ela gritou.

-Cale-se sua bruxa maldita antes que eu mesmo consuma do seu sangue. – levantou meu pai de seu amado trono , seus olhos vermelhos agora era tingido de um tom de ódio pela insolente cativa.

-Mestre , permita-me que lhe mostre boas maneiras. Ela deve saber como se portar diante de um Volturi! – exclamou Félix.

-Tirem-na daqui!

-Sim mestre. – falamos juntos .

Dos olhos verdes da morena escorreram lágrimas e de seus lábios apenas o mais profundo e obscuro silencio. Saímos os três porta a fora.

-Félix meu amigo daqui por diante eu assumo . Vá .

-Aro meu amigo....

-Não discuta Félix!

...

Passados três dias , minha morena não falou, não comeu. A deixei descansando em meus aposentos. Passei as noites velando seu sono inquieto. Até ela chamar meu nome.

-O que há querida? – falei me apressando para estar ao seu lado na cama. Ela estava ofegante.

-QUE HORAS SÃO? – perguntou desorientada.

-Já passam da meia noite. O que houve está tão pálida! – toquei sua pele e deixei meus poderes fluírem.

Cada pensamento , cada mínimo detalhe de seus pensamentos passaram como um filme diante dos meus olhos. E o que mais me chocou, eu estava em seus sonhos.

-Não precisa temer a mim, eu te protegerei meu amor.

A partir daquela noite um amor surpreendentemente forte nasceu no meu coração de gelo. A guerra cessou por uns tempos depois que em uma emboscada meu pai foi destruído. Eu herdei o posto do meu pai, Félix assumiu o meu lugar na chefia de toda a guarda Volturi e o inesperado ocorreu....

-Não posso resistir ! a morte está  ...Aro! – Minha adorada Coraline gritava.

-NÃO! Você não vai morrer eu não permito!

Como uma vampira recém-criada gerou um filho meu? E as conseqüências disso eu não sabia.

-Aro...a dor..não consigo...respirar

-FÉLIX RÁPIDO! ME AJUDE COM CORALINE!

-Aro , os lobisomens começaram uma rebelião. Volterra está cercada, tivemos muitas baixas. Não posso me afastar!

-ARO!!!!!!!

-CALMA CORA EU VOU CHAMAR AJUDA! – disse em meio ao meu desespero.

Olhei para Félix e foi tudo o que eu precisava fazer, ele compreendera meu pedido mudo . Corri pelos aposentos atrás de ajuda de algum criado. Gritos eram ouvidos de longe, meu império ruindo e o amor de minha existência trazendo ao mundo com muita dor o fruto de verdadeiro milagre.

-Criadas andem logo vossa majestade precisa de ajuda!

-O que houve mestre? O que há lá fora? – uma mulher meia idade perguntou apreensiva.

-Esqueça lá fora venha até Coraline ela está precisando de ajuda!

-Chegou a hora? – ela me perguntou se apresando em pegar alguns objetos.

...

Corri a frente da minha legião e lutei contra aquela espécie asquerosa . As ruas, praças e becos de Volterra estavam tomados por corpos e guerreiros. Olhei para trás e algo me dizia para voltar. Mais não podia me afastar dos meus soldados.

Após uma carnificina voltei tão veloz quanto o brilho do sol ou tão quanto um vendaval. Ouvi de muito longe um choro de recém-nascido . Adentrei no quarto e vi o que mas temia.

Félix inconsciente agarrado protetoramente ao pequenino, minhas criadas esquartejadas e em meu leito um vazio.

Naquele dia me tornei de verdade um Volturi e jurei vingança em nome da minha Coraline. Os lobos iam pagar caro.
.









Cap 1
Pov Aro
- Ora ora ora! Quem é vivo sempre aparece ! não é isso que os humanos dizem?
-Aro, creio que isso não se aplica a nós meu caro amigo. – disse-me Caius adentrando em minha sala.
Era dia de São Marcos e meus conselheiros sempre vinham passar a temporada comigo e com meu pequeno milagre, minha filha Camille.
-E o Félix? – quis saber.
-Creio que em breve chegará. Depois que ele se foi para a América latina com aquela criança ele não é mais o mesmo. – Falou Marcus.
Enquanto conversava a porta do grande salão se abre revelando minha mais fiel conquista. Jane. Seu cabelo loiro preso e em sua capa rubra , de longe uma menina.
-Mestre? – falou Jane.
-Sim minha criança.
-Conselheiros, sejam bem vindos de volta a Volterra.  – continuou ela.
-Obrigada Jane e onde está Alec? – quis saber Marcus.
-Está a serviço da srta Camille Volturi ,conselheiro.
-Então Jane, o que você quer? – ordenei que falasse.
-Vim comunicar meu mestre que o Sr Félix Volturi e sua filha acabaram de chegar.
Ouvi murmúrios de meus conselheiros. Finalmente poderíamos caçar alguns humanos que estavam no festival de São Marcos e iria rever a filha de Félix, meu outro tesouro, uma verdadeira Volturi. Pena que não foi gerada no ventre da minha agora morta Coraline. Ao invés disso, abandonaram aquele anjo em forma de criança  nos arredores de Volterra.
O inacreditável foi Félix ter tido compaixão pela criança a ponto de adotá-la . Sair de Volterra para morar na Argentina, abrir mão de seu posto, declinar a liderança junto a mim não é algo que um vampiro faça. Mas ele o fez. Abandonou tudo pelo amor aquela criança.
-Titio! – falou a minha adorável Eleonnora adentrando o grande salão .
Levantei-me do meu trono e meus conselheiros que estavam sentados ao meu redor também o fizeram.
-Olá minha pequena! – falei sorrindo. Apenas Camille, Eleonnora e minha amada Coraline eram capazes de me fazer esquecer os lobisomens e todo o ódio que eu sentia por eles.
-Félix, já não era sem tempo! – repreendeu Caius.
-Perdoe-me meus amigos é que fica difícil viajar a luz do dia. – justificou Félix.
-Não me conformo como está crescida Leo! – falou Marcus.
-Oi tio Marcus , também estou feliz em te ver. Além do mais eu nem cresci tanto assim. – ela disse risonha.
-Não vai falar comigo Eleonnora? – perguntou Caius.
-Não fique enciumado tio Caius eu também te amo! – ela falou e foi ao seu encontro.
 Com leveza e graça se curvou diante de nós. Ela era muito parecida com Camille. Acho que Félix estava mais perceptível do que eu naqueles dias, naquele maldito dia em que os lobos destruíram a minha vida ao retirar Coraline de mim. Ele se sentia culpado pelo o que aconteceu, acho que foi por isso que um mês depois quando ele encontrou Eleonnora enrolada em um manto azul ele se afeiçoou .

Minha Camille precisaria de companhia já que a ausência da mãe nunca poderia ser compensada com uma ama, ao menos Eleonnora seria como uma irmã que ela nunca teve. Nunca teria.

-Leo bella ragazza , por que não vai atrás de sua prima? Ela está com o Alec se preparando para hoje a noite. Jane ficará a seu dispor enquanto estiver aqui. Entendido Jane?
-Sim mestre. – ela respondeu contrariada. Sei que Jane não suporta minhas preciosidades .
-Sim mestre irei até meus aposentos me trocar e irei atrás da Camille. Senhores conselheiros , papai , com licença -   falou Eleonnora imitando Jane e mais uma vez se curvou . Saíram porta a fora.
Nos entreolhamos e rirmos da cena que se passou. Eleonnora é bem amável , doce quase uma santa. Mais sabia ser azeda, áspera, imponente e bem divertida também. Me lembrava a mim mesmo antes do meu pai ter sido destruído. Eu era quase um humano para um vampiro .
-Não consigo entender o que ocorre com nossas pequeninas. – Falou Caius seriamente.
-O que quer dizer ? – Marcus quis saber.
-Elas são vampiras, sinto o cheiro delas, elas possuem dons porém elas tem um quê dos humanos. Camille eu até entendo , já que sua mãe fora um mistério. Mesmo sendo uma vampira recém-criada ela gerou uma criança. Mas...e Eleonnora? – indagou Caius novamente.
-De certo tens razão meu amigo. Coraline fora um mistério, vampiros não podem ter filhos e no entanto ela me agraciou com um. Mas eu nunca me importei com os mistérios que envolvem  a Leo. – mais sempre quis saber, pensei.
-Minha filha também é um mistério para mim meus caros. Ela cresceu muito e em muito pouco tempo. Seus poderes são especiais e a cada dia ele descobre novos dons.
-E é por isso Félix que eu dei meu sobrenome a todos vocês. Vocês me são de grande valia e com Eleonnora não é diferente. A amo como a uma filha e tenho planos para ela e seus dons. – falei.
-Chega de conversa meus amigos, viemos para caçar! – falou Félix pondo fim a conversa.
Pov Eleonnora
Papai sempre me super-protegeu. Minha única amiga é Camille. Eu estava muito feliz por reencontrá-la.
Volterra é o meu lugar, foi onde papai me encontrou abandonada, onde dei meus primeiros passos, disse minhas primeiras palavras e onde eu me sentia em casa. Eu tinha Mille e tio Aro e nós todos formávamos uma família.
Fui retirada de meus devaneios quando Jane parou bruscamente diante de mim e me fuzilou com aqueles olhos e seu ar superior.
-Chegamos ... - ela disse secamente - e boa estadia. – completou com sarcasmo.
-Obrigada criada...- retribui o olhar cínico – e quando eu precisar , esteja ao meu lado numa velocidade de um piscar de olhos! – pisquei o olho e sorrindo adentrei no salão .
-LEO! Gritou Camille
-Oi Mille!
-Srta Volturi – me cumprimentou Alec se curvando a mim.
Camille estava elegantemente vestida e estava decorando o ambiente.
-Não vai me dar um abraço? – perguntei e ela prontamente correu até mim me dando um abraço caloroso.
-Estarei lá fora. – disse Alec saindo do recinto.
-Se ele pudesse corar eu poderia jurar que ele ficou sem graça  - falei sorrindo.
-Ele é um fofo mesmo mas você não veio para falar dele não é mesmo? – disse-me Camille.
Comecei a ajudá-la com a decoração para o baile que haveria  a noite. E tagarelamos a tarde toda. Eu sentia falta disso. De uma irmã. A falta que me fazia uma mãe e uma família.
Eu invejava isso da Camille, mesmo ela não tendo conhecido a própria mãe ela pelo menos sabia que houvera uma, sabia quem era seu pai de verdade. E eu? Uma coitada que foi abandonada com alguns meses de vida em uma viela. Nem um cartão minha mãe deixou com um ‘’cuide dela, eu não posso, mais a amo’’.
-Eleonnora? Você está me ouvindo?
- Perdão Camille estava pensando no meu passado.
-Leo, você sabe que eu te amo. Somos como irmãs, se você se entristece eu também fico triste. O que foi dessa vez?
Ela me conduziu até um sofá de veludo vermelho. Pegou as minhas mãos entre as dela.
-Conte-me o que há.
-Camille...- suspirei pesadamente – eu estava vendo você . Você tem um pai de verdade, tio Aro ama sua mãe , você tem ‘’certa’’ liberdade, sabe? Uma família, amigos. E eu? Tenho a compaixão de Félix.
-Shii nunca mais diga isso! Tio Félix te adora, eu te adoro, tio Caius, tio Marcus, papai te idolatra tanto quanto a mim, acho até que o Alec te adora.
-Alec? Cala a boca você não sabe o que diz. Ele é um capacho por você , ele te ama Camille.
-Ele é um amor mesmo mais eu não quero nada com ele. O vejo como um primo distante.
-Você não sabe o que é viver naquele casarão sozinha, já que o papai viaja tanto e nunca quer me levar , fico sendo vigiada pelos guardas Volturi . Onde quer que eu vá durante o dia , isso quando eu consigo ou quando papai deixa, tenho aqueles guardas atrás de mim ou ele mesmo fica colado comigo.
-Eleonnora , você quer dizer a mim o que é estar presa? Olha ao redor. Alec e Jane são minhas companhias , não posso sair de Volterra, fico dentro deste castelo vendo o meu pai amargurado por causa  daqueles cães miseráveis. ODEIO AQUELES MALDITOS LOBOS!
-Se papai me deixasse morar com você... – falei com o olhar triste de novo.
-Nunca entendi por que tio Félix tem medo de Volterra.
-Papai não tem medo. Ele se sente culpado.
De repente minha visão foi ficando turva , meu olhar se fixou no nada em qualquer ponto a ermo , meu corpo tremia e um show de imagens passaram diante dos meus olhos.

Pov Camille
-O que está vendo? Eleonnora! ALEC! SOCORRO!
Gritei apavorada, Eleonnora se debatia violentamente não tive como contê-la  ela foi escorregando fazendo seu corpo de chocar com o chão, seus olhos de um verde esmeralda transformou-se em um branco gelo, ela olhava para o nada e murmurava palavras sem sentido.
-RÁPIDO ALEC!
-Volterra...
-CAMILLE CHAME SEU PAI EU FICO COM ELA! – falou Alec
-NÃO! EU NÃO SAIO DO LADO DELA!
-futuro...
Enquanto seu corpo se debatia freneticamente contra o chão ela murmurava palavras aleatórias, seu corpo estava gélido e seu respirar era falho. Alec tinha medo em seus olhos.
-Amor....NÃO! – ela gritou e tornou a baixar a  voz- ...vingança...sede...MEU MILAGRE!  
-RÁPIDO CAMILLE EU TENHO MAIS FORÇA PARA CONTÊ-LA! CHAME AJUDA! – vociferou Alec e de imediato obedeci.
Sai correndo pelos corredores até entrar sem a menor cerimônia no grande salão dos tronos. Todos pararam de imediato e me olharam espantados. Meu coração batia em frenesi, meu pai se levantou e veio até mim e tocou a minha mão.
-Félix vamos logo é Eleonnora! – meu pai disse  e todos saíram o seguindo em passos largos.
Entramos no ambiente e Alec estava contendo os pulsos dela.
-Meu filhinho....PAI POR QUE FEZ ISSO? – ela gritou....Coraline....LOBISOMENS.......HERDEIROS. – ela continuava a se debater e com um suspiro se calou.
-FILHA!- gritou tio Félix correndo até o sofá onde ela estava inconsciente.
-PAI? O que está havendo com ela? – ansiava saber.
- Não sei querida. Félix saia daí, vou tocá-la.
Meu pai se ajoelhou ao lado do leito de Eleonnora e tocou sua mão. Todos estavam apreensivos. Tio Félix bagunçava os cabelos e os conselheiros tentavam me consolar.
-INACREDITÁVEL! – exclamou meu pai.
-O que houve mestre? – perguntou Alec.
-Não vejo nada. Nenhum pensamento, é como se ela estivesse se protegendo ou protegendo alguém. Só não acho muita coerência em suas palavras. Algumas coisas fazem sentido mais as outras não me dizem nada.
-Alec – chamou Caius – leve-a para o quarto. Vamos esperar que ela acorde Aro.
Depois disso nos dissipamos . Fiquei ao seu lado enquanto dormia, Alec e Jane ficaram de vigia na porta e os mais velhos foram discutir o acontecido.

Pov Eleonnora

Abri meus olhos e me deparei com os olhos castanhos de Camille.
-O que aconteceu? – perguntei com a voz rouca.
-Céus! Você está bem? Seu pai está a ponto de enlouquecer, você nos assustou, desde quando você tem esse tipo de coisa?
Ela disparou perguntas que eu não consegui absorver totalmente as informações. Me levantei e encostei-me junto aos travesseiros.
-O que houve? – perguntei novamente.
Camille me relatou todo o ocorrido e todas as palavras que disse.
-Leo você se lembra do que viu?
Indiquei que sim com a cabeça.
-Conte-me.
-Me lembro de algumas coisas apenas. Lembro-me de uma lua cheia, o futuro de Volterra está incerto, eu vi você ao lado de um homem...e...- e o que mais? Pensei.
-E...quem era esse homem e por que ele estava comigo? Por que Volterra corre perigo? Serão os lobos de novo? 
-Não sei, apenas vi.
-Viu algo mais?
-Sim. Duas crianças em dois berços de madeira , estavam em um quarto e seus berços estavam lado a lado. Vi meu pai diante de Aro e de...lobos. – espantei-me ao tomar conhecimento do que falava .
-Lobisomens?
-Eu não entendo, as imagens são borradas e eu não tenho certeza .Mais temo que a guerra contra aqueles cães sarnentos recomece. – admiti.
-Vamos esqueça isso por ora, tome um banho e vista-se, você carrega um sobrenome  valioso e temos uma festa para ir. Esteja pronta em duas horas Eleonnora Volturi.


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